Perguntam sobre a geolocalização dos celulares de Mazón e a resposta é que “ele não tem telefone pessoal”

Ainda há algumas incógnitas que as aparições e os dados fornecidos pelo presidente da Generalitat, Carlos Mazón, não esclareceram depois de quase 4 meses. Por esse motivo, o PSPV havia solicitado conhecer “as contas do celular oficial e pessoal (se ele tivesse) do presidente da Generalitat, bem como sua geolocalização” durante o período-chave do dana. No entanto, a resposta dada ao principal partido da oposição ainda não é muito clara, já que a Presidência da Generalitat respondeu que “o presidente não tem um telemóvel pessoal”.

A resposta parlamentar, assinada pelo secretário regional de Transparência, também não detalha as ligações feitas ou recebidas durante um dia, argumentando, como já feito em resposta anterior, que o contrato telefônico da Generalitat "não emite faturas individuais para cada um dos telefones fixos e celulares abrangidos pelo contrato firmado".

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O porta-voz do PSPV em Les Corts revelou esta resposta, apenas um dia depois de o chefe do Consell ter explicado em Madri as ligações que recebeu ou fez no dia da dana nos momentos mais críticos. Um total de 16 contatos geraram uma série de novas perguntas sobre onde ele estava ou quando chegou a Cecopi. Muñoz criticou o fato de que “Mazón se recusa a esclarecer onde estava às 19h43 do dia 29 de outubro, quando centenas de pessoas já haviam se afogado”, ao se recusar a fornecer sua geolocalização naquele dia, conforme solicitado pelo Grupo Socialista em Les Corts Valencianes.

Muñoz lamentou que, quando questionado sobre seu registro de chamadas e geolocalização, “mais uma vez nos responda com o contrato de telefonia móvel quando é fundamental saber onde estava a pessoa que deveria ter sido o primeiro dos valencianos no dia da dana”.